quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Aula: Análise da música "Pelados em Santos" Mamonas Assassinas

Aula: Música I (Análise de Pelados em Santos)

Pelados Em Santos - Mamonas Assassinas


Mina, seus cabelo é da hora
Seu corpão violão
Meu docinho de coco
Tá me deixando louco

Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas
Pra mode a gente se amar
Pelados em Santos

Pois você, minha pitchula
Me deixou legalzão
Não me sintcho sozinho
Você é meu chuchuzinho

Music, is very good
(Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar
Na Brasília amarela com roda gaúcha
Ela não quer entrar

É feijão com jabá
Desgraçada num quer compartilhar
Mas ela é lindia
Muitcho mais do que lindia
Very, very beautiful

Você me deixa doidão
Oh, yes! Oh, nos!
Meu docinho de coco

Music, is very porreta
(Oxente Paraguai!)
Pos Paraguai ela não quis viajar
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci
Ela não quer usar

Eu não sei o que faço
Pra essa mulé eu conquistchar
Por que ela é lindia
Muito mais do que lindia
Very, very beautiful

Você me deixa doidão
Oh, yes! Oh, nos!
Meu chuchuzinho

Oh, yes! No, no, no, no!
Eu te I love youuuuu!
Pera aí que tem mais
Um poquinho de "u" Uuuuuuuuuu...


Análise da música:
1. Qual o objetivo do eu-lírico (aquele que se expressa na música) em “Pelados em Santos”?


2. Quais meios ele usa para atingir esse objetivo?


3. Pode-se afirmar que essa canção é de amor? Justifique.


4. Considerando a última resposta, o que torna a música diferente das tradicionais?


5. Identifique na fala do eu-lírico 4 diferentes variedades linguísticas regionais ou extrangeiras (ex.: “mina” – paulistas)..


6. Explique, por meio de uma análise gramatical, a estranheza na construção “Eu te I love you”?

7. Faça uma ilustração da música “Pelados em Santos”.

Atividade sobre a música "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré

Leia a música "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré:

Pra não dizer que não falei das flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2 x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações 
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão.. .

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição..

# Exercícios:
1. No texto predomina a linguagem figurada. Observe estes versos:
Ainda fazem da flor / Seu mais forte refrão / E acreditam nas flores /Vencendo o canhão...

A metáfora, de maneira geral, é a figura de linguagem que consiste em empregar uma palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de semelhança entre dois termos. Transcreva do texto outros versos em que foram empregadas expressões no sentido metafórico.

2. Localize, nos primeiros versos, o protesto contra a desigualdade social e a desunião entre os homens.

3. Observe o refrão da música:
Vem, vamos embora/ Que esperar não é saber/ Quem sabe faz a hora/ Não espera acontecer...

a.Nesses versos há uma crítica a que tipo de pessoas?
b. A repetição desses versos reforça que ideia?

3. Pode-se dizer que a sociedade está resumida nos versos:
Nas escolas, nas ruas/ Campos, construções

Metonímia é uma figura de linguagem que consiste em usar uma palavra no lugar de outra, mantendo uma relação de implicação mútua. Explique o emprego dessa figura nos versos acima.

4. Localize no texto os verso em que Vandré mostra que os problemas são muitos, mas o povo ainda caminha sem segurança.

5. Interprete os versos:
Ainda fazem da flor/ Seu mais forte refrão/E acreditam nas flores/Vencendo o canhão...

6. Localize no texto, versos que mostram que os soldados não sabem por que estão lutando.

7. Como você interpreta os versos seguintes:
Nos quartéis lhes ensinam/Uma antiga lição:/De morrer pela pátria/E viver sem razão

8. Observe estes versos:
Nas escolas, nas ruas/Campos, construções/Somos todos soldados/Armados ou não

Somos todos soldados para enfrentar que “guerra”? Explique.

9. Nos versos: A certeza na frente / A história na mão, Vandré:
( ) acredita que o povo tomará consciência de sua força e lutará para construir uma sociedade nova.
( ) acredita que o povo está consciente de sua participação na construção da História da pátria.

10. Aprendendo e ensinando / Uma nova lição...
Qual seria a nova lição?

11. Essa canção, foi composta no período da ditadura militar no Brasil em que a censura cerceou o direito à liberdade de expressão. Entretanto, usando das figuras de linguagem, isto é, dos recursos retóricos, Vandré consegue atingir o povo com a sua intenção, qual seja: despertar no povo a consciê nc ia de que é preciso lutar para construir um novo Brasil, justo e democrático. Comente.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Atividade de análise da música "Samba do Approach", de Zeca Baleiro

Leia a música "Samba do Approach", de Zeca Baleiro: 

Samba do Approach

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash... (Refrão)

Fica ligado no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche... (refrão)

Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite, drag queen... (refrão)

# Exercícios:
1) O que você percebe de diferente na letra dessa música?

2) Em quais línguas algumas palavras foram escritas?

3) Qual a intenção do compositor ao usar outros idiomas?

4) Marque no texto todas as palavras estrangeiras.

5) Você conhece o significado delas e a qual idioma cada uma pertence?

6) Qual o nome utilizado para esse tipo de uso de linguagem?

7) O que estrangeirismo?

8) Como surgiu?

9) Por que ocorre?

Atividade de análise da música "Coração de Estudante", de Milton Nascimento

Leia a música "Coração de Estudante", de Milton Nascimento:

Coração de Estudante

Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.

# Exercícios:
1. Nos versos:
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar

a. Essa “coisa” pode ser interpretada como:
( ) uma flor;
( ) um amor jovem, que se inicia;
( ) a vibração e vida da juventude.

2. Localize , na segunda estrofe:
a. Versos em pode-se verificar uma referência à repressão que os jovens sofreram em tempos passados.
b. Versos em que se percebe um clima de otimismo.

3. Interprete os versos:
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto

4. Verifica-se que há, nos primeiros versos da última estrofe:
( ) uma preocupação de lembrar ao jovem que ele precisa ser uma pessoa participante, engajada com com os problemas que assolam o mundo.
( ) uma preocupação de lembrar ao jovem que é sonhando que se constrói um futuro feliz.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Atividade de análise da música "Balada do louco", dos Mutantes (Rita Lee)

Leia a música "Balada do Louco", da banda Mutantes

Balada do louco

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
REFRÃO
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz

# Exercícios:
1. Por que o eu-lírico afirma que é feliz?

2. O eu-lírico se considera “louco”? Justifique sua resposta com passagens do texto.

3. O texto foi construído a partir de idéias contrárias. Esse recurso possibilitou ao autor colocar em destaque duas perspectivas: louco versus normal. Identifique essas idéias presentes no texto.

4. Comente esta passagem do texto:
“Dizem que sou louco
Por pensar assim”

5. Na sua opinião, o que é pensar como louco?

6. Uma pessoa pode considerar-se louca e feliz ao mesmo tempo? Justifique sua re sposta.

Atividade de análise da música "Família", dos Titãs

Leia a música "Família", da banda Titãs:

Família


Família! Família!
Papai, mamãe, titia Família!
Família! Almoça junto todo dia
Nunca perde essa mania...
Mas quando a filha
Quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe
Não dão nem um tostão...
Família êh! Família ah!
Família! oh! êh! êh! êh!
Família êh! Família ah!
Família!...
Família!Família!
Vovô, vovó, sobrinha
Família! Família!
Janta junto todo dia
Nunca perde essa mania...
Mas quando o nenêm
Fica doente
Uô! Uô!
Procura uma farmácia de plantão
O choro do nenêm é estridente
Uô! Uô!
Assim não dá pra ver televisão...
Família êh! Família ah!

Cachorro, gato, galinha
Família! Família!
Vive junto todo dia
Nunca perde essa mania...
A mãe morre de medo de barata
Uô! Uô!
O pai vive com medo de ladrão
Jogaram inseticida pela casa
Uô! Uô!
Botaram cadeado no portão...

Família êh! Família ah! Família!

# Exercícios:
1. Circule de vermelho, na música, as palavras que rimam com família: titia, dia, mania.  

2. Circule de azul, na música, as palavras terminadas com ão: não, pão, tostão, plantão, televisão, ladrão, portão.

3. Circule de amarelo a palavra família e conte quantas vezes ela é repetida, na música: 33 vezes.  

4. Responda:
a)      Quantas palavras terminadas com ão você encontrou? Sete palavras.  
b)      Qual dessas palavras possui mais sílabas e quantas sílabas ela possui? Televisão, possui  4 sílabas.  

5. No verso “O choro do nenêm é estridente”, o autor quis dizer que:
(    ) O nenêm chora pouco.
(    ) O choro incomoda a mamãe.
(    ) O choro é alto e fino.
(    ) O choro é porque ele está doente.  

6. A  expressão “Precisa descolar um ganha pão”, é uma linguagem utilizada em:
(    ) Livros escolares.
(    ) Conversas com amigos.
(    ) Receitas de remédio.
(    ) Contos de fadas.

7. O tema da música é:
(    ) A família almoça junto todo dia
(    ) O dia a dia de uma família.
(    ) A mãe morre de medo de barata.
(    ) O pai morre de medo de ladrão.        

8. Fazem parte da música, exceto:
(    ) vovó, vovô              
(    ) papai, mamãe
(    ) titia, sobrinha          
(    ) netinho, priminha

Atividade de análise da música "Inútil", Ultraje à Rigor

Leia a música "Inútil", da banda Ultraje à Rigor:

"Inútil"
A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente...

"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!

A gente faz carro
E não sabe guiar
A gente faz trilho
E não tem trem prá botar
A gente faz filho
E não consegue criar
A gente pede grana
E não consegue pagar...

"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!

A gente faz música
E não consegue gravar
A gente escreve livro
E não consegue publicar
A gente escreve peça
E não consegue encenar
A gente joga bola
E não consegue ganhar...

"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
Inú! inú! inú...

# Exercícios:
1. A letra da música está correta, gramaticalmente falando? Explique.

2. Quais seriam as razões para a letra possuir tais "alterações" em relação ao emprego da língua?

3. Quais problemas enfrentados no Brasil são denunciados na letra? Explique.

4. Reflita sobre os versos: "A gente não sabemos / Escolher presidente / A gente não sabemos / Tomar conta da gente". Qual a relação desses versos com a Ditadura Militar?

5. Na sua opinião, o conteúdo da letra dessa música pode ser, de alguma forma, comparado com o momento atual da política brasileira? Explique sua resposta.

Atividade de análise da música "Fábrica", Legião Urbana

Leia a música "Fábrica", da Legião Urbana":

Fábrica
Nosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.

Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.

De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?

O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Que venha o fogo então.

Esse ar deixou minha vista cansada,
Nada demais.

# Exercícios:
1. Quais os sons que você escuta na introdução? E quais os instrumentos consegue identificar durante a música?

2. Analise a primeira estrofe da letra e exponha o problema denunciado em versos.

3. Interprete os versos "O céu já foi azul, mas agora é cinza / O que era verde aqui já não existe mais."

4. Qual é a crítica ao trabalho expressa nesses versos: "Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão"?.

5. Em sua opinião, qual é a mensagem desta música?

6. Você concorda com o enfoque dado pela música "Fábrica" sobre o tema em questão?

Atividade de análise da música "Índios", Legião Urbana

Leia a música "Índios", da banda Legião Urbana:

"Índios"
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
-
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
-
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
-
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

# Exercícios:
1. De que ponto de vista a música é narrada: do colonizador ou do colonizado? Justifique com um ou mais versos da letra.

2. Quais as principais queixas em relação ao processo de colonização são apontadas na letra da música?

3. Interprete a passagem "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente".
a) O que esse verso nos diz?
b) Você acredita que a cena expressa nesse verso de fato ocorreu?

4. A 1ª estrofe da música faz referência a período histórico do Brasil?
a) Que período é esse?
b) Qual o significado dos versos dessa estrofe?

Atividade de análise da música "Muros e Grades", dos Engenheiros do Hawaii

Leia a música "Muros e Grades", da banda Engenheiros do Hawaii:

Muros e Grades

Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder

# Exercícios:
1) O autor se refere a uma garantia oferecida pelo erguimento de muros. Trata-se, na realidade, de uma ironia. Quais seriam os prejuízos de uma vida confinada entre muros?

2) Os autores fazem uma crítica à sociedade moderna. Nessa crítica, a quem é dada a responsabilidade dos males:
a) aos políticos
b) aos bandidos
c) aos meninos de rua
d) a toda a sociedade

3) Segundo os autores, a violência encontra-se “travestida”, isto é, disfarçada em “armas de brinquedos”, “anúncios luminosos”.
a) A que se refere a expressão “anúncios luminosos”?
b) Que tipo de violência poderia estar embutida nesses anúncios?

4. Sobre o tema violência:
a) Qual a sua opinião a respeito da violência?
b) A sua opinião está de acordo com o enfoque dado por esse tema na letra "Muros e Grades"?

Atividade de análise da música "País Tropical", de Jorge Ben Jor

Leia a música "País Tropital", de Jorge Ben Jor e Wilson Simonal:

País Tropical
Moro num país tropical,
abençoado por Deus
E bonito por natureza,
mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)  
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sambaby
Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo

Eu posso não ser um band leader
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria
Sou Flamê
Tê uma nê
Chamá Terê
Do meu Brasil
Sou Flamengo
E tenho uma nêga
Chamada Tereza

# Exercícios:
1.  O texto “País Tropical” é poético. Qual o tema central dessa música?

2. Identifique fragmentos em que se revela um trabalho com a sonoridade (som e ritmo) nessa canção.

3. O Brasil é um tema comum no texto. Qual é a imagem do Brasil que ele constrói?

4. Que sentimentos o eu-lírico revela em relação ao país?

5. No texto, podemos observar que o eu-lírico está imerso em um modo de viver a vida. Explicite a situação em que se encontra esse eu-lírico.

6. Em sua opinião, a música "País Tropical" se aproxima mais do que poderíamos chamar de “erudito” ou se aproxima mais do que poderíamos chamar de “popular”? Justifique a sua resposta, caracterizando a linguagem utilizada pelo texto.

domingo, 3 de novembro de 2013

Atividade de análise com a música "Saudosa Maloca", de Adoniram Barbosa

Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa)

Si o senhô não tá lembrado  
Dá licença de contá  
Que aqui onde agora está  
Esse edifício arto  
Era uma casa véia  
Um palacete assobradado  
Foi aqui, seu moço  
Que eu, Mato Grosso e o Joca  
Construimo nossa maloca  
Mais um dia  
- Nóis nem pode se alembrá  
Veio os home co'as ferramenta  
O dono mandô derrubá  

Peguemos todas nossas coisas  
E fumo pro meio da rua  
Apreciá a demolição  
Que tristeza que nos sentia  
Cada tábua que caía  
Duia no coração  
Mato Grosso quis gritá  
Mas encima eu falei:  
Os homens tá co´a razão  
Nos arranja outro lugá  
Só se conformemos quando o Joca falou :  
"Deus dá o f rio conforme o cobertô"  
E hoje nóis pega as páia nas grama do jardim  
E prá esquecê nóis cantemos assim:  

Saudosa maloca, maloca querida, dim, dim  
Donde nóis passemos os dias feliz de nossa vida. 
Quas,quas,quas...

1. Nesse texto, alguém nos conta um fato muito marcante na vida dele. Que fato é esse?

2. Com base na letra da música “Saudosa Maloca”, identifique na fala do personagem principal:
a) a linguagem utilizada (formal ou informal)
b) a variedade linguística utilizada (padrão ou não padrão)
c) possível faixa etária e classe social

3. Considerando o contexto em que o eu-lírico da música se expressou, pode-se afirmar que ele empregou uma linguagem adequada à situação social em que ele vive? Justifique sua resposta.

4. Como deveriam ser ditas as expressões abaixo, caso fossem empregadas numa situação de uso formal da língua?
a) Si o senhô não tá lembrado  
b) Veio os home co'as ferramenta  
c) E fumo pro meio da rua  
d) Os homens tá co´a razão  
e) Só se conformemos quando o Joca falou 
f) E prá esquecê nóis cantemos assim

Atividade de análise da música "Lua de São Jorge", de Caetano Veloso

O texto que vem a seguir é a letra da música "Lua de São Jorge", de Caetano Veloso:

Lua de São Jorge

Lua de São Jorge, lua deslumbrante
Azul verdejante, cauda de pavão
Lua de São Jorge, cheia, branca e inteira
Oh, minha bandeira solta na amplidão
Lua de São Jorge, lua brasileira
Lua do meu coração!

Lua de São Jorge, lua deslumbrante
Azul verdejante, cauda de pavão
Lua de São Jorge, cheia, branca e inteira
Oh, minha bandeira solta na amplidão
Lua de São Jorge, lua brasileira
Lua do meu coração!

Lua de São Jorge, lua maravilha
Mãe, irmã e filha de todo esplendor
Lua de São Jorge, brilha nos altares
Brilha nos lugares onde estou e vou
Lua de São Jorge, brilha sobre os mares
Brilha sobre o meu amor

Lua de São Jorge, lua soberana
Nobre porcelana sobre a seda azul
Lua de São Jorge, lua da alegria
Não se vê um dia claro como tu
Lua de São Jorge, serás minha guia
No Brasil de Norte a Sul

# Exercícios:
1. Toda descrição retrata um objeto particularizado, neste caso, a lua de São Jorge, que vem repetida no início de todas as estrofes do texto.
No espaço cultural brasileiro, que crenças dão margem ao uso da expressão "lua de São jorge"?

2. O texto descreve muitas facetas da lua de São Jorge.
a) Os adjetivos "deslumbrantes", azul verdejante" bem como a metáfora "cauda de pavão" fazem referência basicamente a que aspectos da lua?
b) Há passagens no texto que associam lua e religiosidade. Cite dois versos em que isso se dá.

3. Ao mesmo tempo que a lua é tratada como objeto situado na imensidão do cosmo, ela é tratada também como um objeto próximo, caseiro.
a) Cite algumas passagens em que o poeta trata a lua como objeto próximo.
b) Cite passagens em que a lua é trada como objeto longínquo.

4. Ao tratá-la como objeto distante e remoto ao mesmo tempo que como um objeto próximo e familiar, o poeta sugere duas formas diferentes de o homem relacionar-se com o mesmo objeto. Quais são as duas formas?

5. A descrição constrói certa imagem do objeto descrito. No caso do presente texto a imagem criada é possível ou negativa?

6. A lua é descrita como um objeto de múltiplas faces. Pode-se dizer que, neste poema, ela é tratada inclusive como pessoa? Explique sua resposta.

Atividade de análise da música "Umas e outras", de Chico Buarque

Leia a música "Umas e outras", de Chico Buarque:

Se uma nunca tem sorriso
É pra melhor se reservar
E diz que espera o paraíso
E a hora de desabafar
A vida é feita de um rosário
Que custa tanto a se acabar
Por isso às vezes ela pára
E senta um pouco pra chorar
Que dia! Nossa, pra que tanta conta
Já perdi a conta de tanto rezar

Se a outra não tem paraíso
Não dá muita importância, não
Pois já forjou o seu sorriso
E fez do mesmo profissão
A vida é sempre aquela dança
Onde não se escolhe o par
Por isso às vezes ela cansa
E senta um pouco pra chorar
Que dia! Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar

Mas toda santa madrugada
Quando uma já sonhou com Deus
E a outra, triste enamorada
Coitada, já deitou com os seus
O acaso faz com que essas duas
Que a sorte sempre separou
Se cruzem pela mesma rua
Olhando-se com a mesma dor

Que dia! Nossa, pra que tanta conta
Já perdi a conta de tanto rezar
Que dia! Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Que dia! Cruzes, que vida comprida
Pra que tanta vida pra gente desanimar

# Exercícios:
1. O texto pode ser dividido em três partes. Delimite cada uma segundo os subtítulos propostos:
a) A religiosa
b) A prostituta
c) O encontro das duas mulheres

2. Da enumeração seguinte, separe em duas colunas as palavras ou expressões que se relacionam com cada uma das personagens (uma/outra):
a) conta pra rezar
b) dança
c) indiferença pelas coisas espirituais
d) valorização do espírito
e) sorriso forjado
f) circunspecção
g) calçada para caminhar

3. Nas duas primeiras partes, ao caracterizar as duas personagens, o poeta utiliza fundamentalmente uma figura de estilo.
a) De que figura se trata?
b) Que efeito poético resulta do emprego dessa figura?

4. Na terceira parte, ocorre a síntese da vida das duas personagens. O que o poeta enfatiza nessa síntese?

5. A palavra "sorriso" ocorre duas vezes no texto, cada uma delas com conotações diferentes. Quais são essas conotações?

6. N primeira estrofe, a palavra "conta" admite dois significados denotativos. Quais?

7. Em que momento do dia ocorre o encontro das duas mulheres? Por que o poeta escolheu esse momento e não outro?

8. A antítese em torno da qual se ordena quase todo o texto desfaz-se na quarta estrofe. Em que versos?

Atividade de análise da música "Brasil", de Cazuza

Leia a música "Brasil", de Cazuza:

Não me convidaram
Pra esta festa pobre
Que os homens armaram
Pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer...

Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta
Estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito
É uma navalha...

Brasil!
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim...

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada
Prá só dizer "sim, sim"(...)

Grande pátria
Desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
Não, não vou te trair...
(...)

# Exercícios:
1. As letras de música aproximam-se de poemas. Cada estrofe do poema lido corresponde a uma parte, em que o tom do eu-lírico se modifica. Em qual delas se faz uma invocação?

2. Até o verso 14, o eu-lírico narra ocorrências das quais foi excluído.
a) Qual o primeiro desses acontecimentos?
b) Os agentes desse acontecimento aparecem através de um substantivo que os torna vagos, indeterminados. Qual?
c) Que objetivo tinham esses agentes?

3. Qual a consequência, para o eu-lírico, de ter ficado "fora de festa"?

4. Na segunda estrofe o eu-lírico dirige-se ao país, fazendo um pedido, duas perguntas e uma súplica. Identifique essas três manifestações do eu-lírico.

5. A última estrofe, na sua quase totalidade, retoma o mesmo tom da primeira.
a) Nos seis primeiros versos desta estrofe o eu-lírico enumera outras coisas das quais foi excluído. Cite-as.
b) Que pergunta o eu-lírico se faz diante disso?

6. O tom dos três últimos versos dessa estrofe aproxima-se do tom da segunda estrofe: o eu-lírico faz uma invocação e uma proposta. Que proposta é essa?

7. O poeta empresta sua voz para se expressar como um eu-lírico pertencente a uma classe social. Qual?

8. Que expressão da primeira estrofe revela que a miséria é uma "herança" social para o eu-lírico?

9. No terceiro verso do poema, a palavra "homens" esconde a identidade:
a) de todas as pessoas     b) da classe dirigente
c) dos pobres     d) dos guardadores de carros

10. "Brasil, mostra a tua cara". A palavra em destaque metaforiza:
a) rosto     b) verdadeira identidade

Atividade de análise com a música "Paratodos", de Chico Buarque

Leia a letra da música "Paratodos", de Chico Buarque:

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro

Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro
(...)
Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto (...)

# Exercícios:
1. Letras de músicas são escritas em versos. Verso é cada linha de um poema. Estrofe é cada grupo de versos de um poema. O trecho lido tem quatro estrofes. Identifique as palavras que rimam em cada estrofe.

2. Assinale a alternativa correta:
a) O objetivo do compositor é apenas transmitir informações
b) A possível intenção do compositor é homenagear os artistas citados; como toda homenagem, o texto expressa uma opinião particular, individual, subjetiva.
c) O provável intuito do compositor é homenagear os artistas citados; sendo uma homenagem, o texto expressa uma avaliação racional, objetiva, baseada na prática.
d) O propósito do compositor é informar subjetivamente sobre verdades cientificamente comprováveis.

3. Observe o verbete "agreste" de um dicionário:
agreste adj. 1. Relativo ao campo; rústico. 2. Rude; áspero; tosco.

a) No texto, qual o sentido dessa palavra em "Solidão do agreste"?
b) Esse é o sentido figurado do termo. Copie na segunda estrofe do texto uma expressão também empregada em sentido figurado. Em seguida, explique seu significado.

4. Qual a linguagem predominantemente empregada na música?

5. Vários artistas são lembrados na letra da música. Enumere cada um deles que você conheça.

Atividade sobre análise da música "Fico assim sem você", de Claudinho e Buchecha

Leia a letra da música "Fico Assim Sem Você", de Claudinho e Buchecha:

Avião sem asa,

Fogueira sem brasa,
Sou eu assim, sem você
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
Sou eu assim, sem você...

Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim...

Amor sem beijinho,
Buchecha sem Claudinho,
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço,
Sou eu assim sem você...

Tô louco prá te ver chegar
Tô louco prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...

Por quê? Por quê?

Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
Sou eu assim, sem você
Carro sem estrada,
Queijo sem goiabada,
Sou eu assim, sem você...
Você...

Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim...

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas prá poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...

Por quê? Por quê?

CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO
1.        Preencha os espaços onde faltam palavras que completem a canção. Elas deverão rimar com as palavras de mesma numeração.

2.        Há alguma indicação no poema que revele o eu lírico como sendo do sexo feminino ou masculino? Qual?

3.        Escute a música e pense nas consequências do que é dito nela. Por exemplo:
Avião sem asa: Não voa, cai.

4.        Dê a sua interpretação dos seguintes versos:
a) Piu-piu sem Frajola:
b) Buchecha sem Claudinho:
c) Romeu sem Julieta:

PRODUÇÃO TEXTUAL
5.        Pense em alguém que te faz ou faria falta. Pense na sua vida sem essa pessoa. Escreva um bilhete dizendo a essa pessoa como seria sua vida sem ela.

Atividades sobre análise da música "Só Você", de Fábio Jr e Vinícius Cantuária

Leia a música "Só Você", conhecida na voz de Fábio Jr e composta por Vinicius Cantuária:

Demorei muito pra te encontrar 

Agora quero só você
Teu jeito todo especial de ser 
Fico louco com você...

Te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer
Só sinto com você 
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu?

Tava cansado de me preocupar
Quantas vezes eu dancei 
E tantas vezes que eu só fiquei 
chorei, chorei...

Agora eu quero ir fundo lá na emoção
Mexer teu coração...
Salta comigo alto e todo mundo vê
Que eu quero só você... 

Eu quero, só você... só você... 

Te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer
Só sinto com você...
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu?

Tava cansado de me preocupar
Tantas vezes eu dancei...
E tantas vezes que eu só fiquei...
Chorei, chorei...

Agora eu quero ir fundo lá na emoção
mexer teu coração...

Salta comigo alto
Todo mundo vê
Que eu quero só você...

Analisando a letra da canção
1. Releia com atenção a letra da canção “Só você” para entender bem o que ela diz. Em seguida, responda às questões.
a) De que assunto trata a canção?
b) A qual público se dirige essa canção: crianças, jovens, adultos? Justifique sua resposta.
c) Por quais situações passou a pessoa que ama antes do encontro?
Cite versos.
d) Que verso, na canção, equivale a uma declaração de amor? Sublinhe-o na letra da canção.
e) Qual recurso a canção usa para tornar essa declaração bem evidente?
f) Ao ouvir e ler a canção, você notou que existem versos ou conjunto de versos que se repetem? Que resultado o compositor pretende alcançar com essa repetição?

2. Analisando palavras e expressões da letra da canção
a) O verso “Demorei muito pra te encontrar” pode ser facilmente compreendido. Ele indica para o ouvinte da canção que havia tempo o eu lírico procurava alguém. Como você interpreta o verso “Quantas vezes eu dancei”?
b) Nesse verso, que sentido tem o verbo “dançar”?
c) Cite dois outros versos da canção em que haja palavras em sentido figurado. Em seguida, explique o que elas querem dizer.

3. Releia os versos da canção “Só você”:
“Demorei muito pra te encontrar [...] Eu fico louco com você”.
“Te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer / Só sinto com você”.
“Tava cansado de me preocupar / Quantas vezes eu dancei”.
“E tantas vezes que eu só fiquei / Chorei, chorei”.

a) Quem fala na letra da canção: um homem ou uma mulher? Como você chegou a essa conclusão?
b) O que você acha que levou Vinicius Cantuária a compor essa canção nos anos 1980? Se possível, faça uma pesquisa para descobrir.
c) Em sua opinião, um compositor poderia compor uma canção fingindo ser uma mulher ou uma criança? Justifique sua resposta.

Fonte: http://keylapinheiro.blogspot.com.br/

Atividades sobre análise da música "Marvin", do Titãs

Leia a música "Marvin", da banda Titãs:

Meu pai não tinha educação

Ainda me lembro
Era um grande coração
Ganhava a vida
Com muito suor
E mesmo assim
Não podia ser pior
Pouco dinheiro
Prá poder pagar
Todas as contas
E despesas do lar...
Mas Deus quis
Vê-lo no chão
Com as mãos
Levantadas pr'o céu
Implorando perdão
Chorei!
Meu pai disse:
"Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer"...
E três dias depois de morrer
Meu pai, eu queria saber
Mas não botava
Nem os pés na escola
Mamãe lembrava
Disso a toda hora...
E todo dia
Antes do sol sair
Eu trabalhava
Sem me distrair
As vezes acho que
Não vai dar pé
Eu queria fugir
Mas onde eu estiver
Eu sei muito bem
O que ele quis dizer
Meu pai, eu me lembro
Não me deixa esquecer
Ele disse:
"Marvin, a vida é prá valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino
Eu sei de cor"...
-"E então um dia
Uma forte chuva veio
E acabou com o trabalho
De um ano inteiro
E aos treze anos
De idade eu sentia
Todo o peso do mundo
Em minhas costas
Eu queria jogar
Mas perdi a aposta"...
Trabalhava feito
Um burro nos campos
Só via carne
Se roubasse um frango
Meu pai cuidava
De toda a família
Sem perceber
Segui a mesma trilha
E toda noite minha mãe orava
Deus!
Era em nome da fome
Que eu roubava
Dez anos passaram
Cresceram meus irmãos
E os anjos levaram
Minha mãe pelas mãos
Chorei!
Meu pai disse:
"Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer"
"Marvin, a vida é prá valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor"...(2x)

Compreendendo a canção:
1. Paráfrase “é uma explicação ou tradução mais desenvolvida de um texto por meio de palavras diferentes das nele empregadas”. (Dicionário Michaeli)
Produza um parágrafo, parafraseando a primeira estrofe, no que diz respeito às condições do pai Marvin.

2. Que características da vida de Marvin impossibilitaram-lhe a ascensão social? Produza um parágrafo a respeito.

3. Que transgressão à ordem social é confessada por Marvin? Como ele se justifica?

4. “Mamãe lembrava disso a toda hora”
De que a mãe de Marvin se lembrava? Por que razão?

5. “E o seu destino eu sei de cor.”
Produza um parágrafo, explicando como o pai de Marvin podia saber qual seria o seu destino.


6. De que forma o pensamento de Eclesiastes pode ser relacionado à vida de Marvin?

Fonte: http://keylapinheiro.blogspot.com.br/

Exercícios de análise da música "Esmola", da banda Skank

Leia a música "Esmola", da banda Skank:

Êh!              
                                       
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola
Meu! Por caridade
Uma esmola
Pr'o ceguinho, pr'o menino
Em toda esquina
Tem gente só pedindo...
Uma esmola pr'o desempregado
Uma esmolinha
Pr'o preto pobre doente
Uma esmola
Pr'o que resta do Brasil
Pr'o mendigo, pr'o indigente...
Ele que pede, eu que dou
Ele só pede, o ano é mil
Novecentos e noventa e tal
Eu tô cansado de dar esmola
Qualquer lugar que eu passo
É isso agora...
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola
Meu! Por caridade
Uma esmola
Pr'o ceguinho, pr'o menino
Em toda esquina
Tem gente só pedindo...
Uma esmola pr'o desempregado
Uma esmolinha
Pr'o preto pobre doente
Uma esmola
Pr'o que resta do Brasil
Pr'o mendigo, pr'o indigente...
Eu tô cansado, meu bom
De dá esmola
Essa quota miserável da avareza
Se o país não for prá cada um
Pode estar certo
Não vai ser prá nenhum...
Não vai não! Não vai não!
Não vai não!
No hospital, no restaurante
No sinal, no Morumbi
No Mário Filho, no Mineirão...
Menino me vê
Começa logo a pedir
Me dá, me dá
Me dá um dinheiro aí
Mas menino me vê
Começa logo a pedir
Me dá, me dá
Me dá um dinheiro aí..
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola
Pr'o ceguinho, pr'o menino
Em toda esquina
Tem gente só pedindo...

CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO
1. Identifique o tempo (quando), o espaço (onde) e o quadro social retratados no poema.

2. Retire o verso em que o poeta define a esmola e explique o seu sentido.

3. Que quadro social é possível compor sofre a sua cidade, analisando a questão mendicância?

4. “Se o país não for pra cada um/Pode estar certo/ Não vai ser pra nenhum”
a) Oralmente, estabeleçam relações de sentido entre esses dois trechos.
b) Produza um parágrafo com esse raciocínio.

Fonte: http://keylapinheiro.blogspot.com.br/

Exercícios com a música "Chopis Centis" (Mamonas Assassinas)

Você se lembra desta música do grupo Mamonas Assassinas? Leia o texto e responda às questões de 1 a 4.

Chopis Centis
Eu “di” um beijo nela
E chamei pra passear.
A gente fomos no shopping
Pra “mode” a gente lanchar.
Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.
Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro aipim.

Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade é um crediário nas
Casas Bahia.

Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar uns
“rolezinho”,
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme.
(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)

1. Nessa música,  o grupo intencionalmente explora uma variedade linguística. Para isso, cria uma  personagem que teria determinadas características de fala.
a)  No primeiro verso (linha) da canção, foi empregado “di”, em lugar de dei. Esse erro é muito  comum entre crianças que estão aprendendo a falar, porque há outros verbos na língua com som  parecido. Cite dois outros casos de verbos que terminam em i quando queremos indicar um fato  passado.
b) No terceiro verso, temos uma construção que está em desacordo com a norma-padrão. Identifique-a  e reescreva-a em língua culta.

2. Pouco sabemos sobre a pessoa que fala nessa música, mas, por algumas pistas do texto, podemos  imaginar. Na sua opinião, qual deve ser:
a)  o grau de escolaridade dela?
b) a profissão?
c)  a classe social a que ela pertence?
d) os filmes a que normalmente ela assiste?

3. No 3º verso da 3ª estrofe, é empregada uma gíria: "uns rolezinho". Imagine o sentido dessa expressão, a partir do contexto.

4. Existem alguns termos na letra da música que também podem nos dar pistas sobre a origem da  pessoa que fala na música: “mode” e “aipim”. Em que região do país esses termos são popularmente  empregados?

sábado, 29 de junho de 2013

Análise da música "Química" (Legião Urbana)

Química (Legião Urbana)

Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular (Refrão)

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular (Refrão)

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Química”?
Um adolescente, cursando o ensino médio, rebelde

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Química”?
Expressa a forte pressão sofrida pelos pais e pela sociedade em ter que estudar, buscar uma formação, em vez de aproveitar o presente e buscar seus próprios caminhos. 

3. Transcreva um pequeno trecho  da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Química" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Análise da música "Que País É Esse? (Legião Urbana)

Que País É Esse? (Legião Urbana)

Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?

Terceiro mundo se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Que País É Esse”?
Um adulto, bem esclarecido, trabalhador. 

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Que País É Esse”?
Expressa a indignação de alguém com os problemas sociais de seu país, como a pobreza, a corrupção, o desrespeito, etc. 

3. Transcreva um pequeno trecho da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Que País É Esse" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Atividades sobre Gêneros literários (narrativo, lírico e dramático)

Analise os três textos abaixo:

Texto I – Maria Chiquinha – Sandy e Junior
O que que você foi fazer no mato, Maria Chiquinha?
Eu precisava cortar lenha, Genaro, meu bem
Quem é que tava lá com você, Maria Chiquinha?
Era filha de Sádona, Genaro, meu bem
Eu nunca vi mulher de bigode, Maria Chiquinha
Ela tava comendo jamelão, Genaro, meu bem (...)

Texto II – Velha Infância - Tribalista
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor... (...)

Texto III - Dezesseis – Legião Urbana
João Roberto era o maioral, o nosso Johny era um cara legal. /Ele tinha um opala metálico azul, era o rei dos pegas na asa sul , e de todo lugar. /Quando ele pegava no violão, conquistava as meninas e quem mais quisesse ver, /Sabia tudo da Janis, do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling stones,/Mas de uns tempos pra ca, meio sem querer, alguma coisa aconteceu/ Johny andava meio quieto demais, só que quase ninguém percebeu, oh,oh,oh/ Johny estava com um sorriso estranho, quando marcou um super pega no fim-de-semana,/ Não vai ser no casebre, nem no lago norte, nem na UNB/ As máquinas prontas, um ronco de motor / a cidade inteira se movimentou, /e Johny disse:-eu vou pra curva do diabo, sobradinho e vocês?/ E os motores saíram ligados ali, / Pra estrada da morte o maior pega que existiu,/ Só deu pra ouvir, foi aquela explosão, e os pedaços do opala azul de Johny pelo chão/ No dia seguinte, falou o diretor:-O aluno João Roberto, não está mais entre nós./ Ele só tinha 16, que isto sirva de aviso pra vocês./ E na saida da aula, foi estranho e bonito/ Todo mundo cantando baixinho/ Strawberry fields forever/ e até hoje quem se lembra,/ diz que não foi o caminhão/ nem a curva fatal, e nem a explosão/ Johny era fera demais pra vacilar assim/ E quem diga que foi tudo por causa de um coração partido/ Um coração../ Bye Bye Johny./ Johny bye bye

Exercícios
1. A que gênero literário (narrativo, lírico e dramático) pertencem as músicas:
a) Maria Chiquinha;
b) Velha Infância;
c) Dezesseis.

2. As características de um texto narrativo são personagens, tempo/lugar e ações. Analise a música “Dezesseis”:
a) Sobre o personagem principal, identifique-o e fale sobre a personalidade dele descrita no ínício da música.
b) É possível identificar quando e onde ocorreu a história?
c) Sobre “ações”, como podemos resumir a história apresentando o início, o meio e o fim dela?

3. A imagem que João Roberto aparentava correspondia com o que ele era na realidade? Explique.

4. João Roberto era jovem e tinha a vida toda pela frente. Você concorda com a postura e a concepção de amor dele?

5. Releia o texto:
a) Por que a música se chama “Dezesseis”;
b) Que mensagem o autor quis transmitir ao intitulá-la de “Dezesseis”.

Leia mais: 
Atividades (Aulas): Língua Portuguesa/Currículo Mínimo 2013

sábado, 30 de março de 2013

Análise da música "Cartas pra você", NX Zero

Leia o texto abaixo:

Cartas pra Você – NX Zero

Eu tento te esquecer
Mas tudo que eu escrevo
É sobre você

Eu não posso me enganar
Fingir que estou bem
Porque não estou

Preciso de você
Essa noite

E hoje estou aqui
Só pra te cobrar
O que você disse
Que iria ser pra sempre
Mas não foi assim
Agora o que me resta
Escrever nessa carta
Pra lembrar

Eu passo tanto tempo
Só te procurando
Em um outro alguém
Mas não posso me enganar
Sinto sua falta
E ninguém pode ver

Exercícios:
1. Quais os dois gêneros textuais que se misturam nesse texto do NX Zero?

2. A que tipo de carta esse texto melhor se encaixa? Carta pessoal, carta oficial, carta ao leitor, carta ou carta comercial? Explique.

3. Pela estrutura, linguagem e temática desse texto, podemos classificá-lo como formal ou informal?

4. O texto apresenta um eu-lírico (uma voz interior) que expressa suas emoções. Como podemos descrever a personalidade dessa pessoa?

5. Qual o objetivo do eu-lírico ao escrever esse texto?

6. Você concorda com a postura do eu-lírico do texto? Explique.

domingo, 10 de março de 2013

Aula: análise da música "Bola de meia, bola de gude"

Bola de meia, bola de gude
Há um menino,
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado
No meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solitário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão

Há um menino,
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão.


NASCIMENTO, Milton

1) O “eu poético” é um adulto que diz ter uma criança habitando seu coração. Em que momento da vida do adulto a criança se faz presente?
2) Que referências do texto dizem respeito ao mundo da criança?
3) Releia estes versos: “Há um passado no meu presente/ Um sol bem quente lá no meu quintal”.
a) Como você explica a expressão destacada?
b) Com base nesse raciocínio, qual o significado do segundo verso?
4) O “eu poético” diz: “Pois não posso, não devo, não quero / Viver como toda essa gente insiste em viver”.
a) Quem é “essa gente” a quem ele se refere?
b) Ao dizer “não posso, não devo, não quero”, o “eu poético” assume uma atitude diante das coisas que ele considera erradas. Como ele quer viver?
5) O que o menino representa para o adulto nessa canção?
6) Pode-se dizer que o menino também representa para o adulto um amigo, aquele em quem ele busca apoio em sua caminhada pela vida? Explique.